[8 ON 8] – Crianças também viajam (e nem sempre atrapalham os pais)

Crianças também viajam

Fui convidada a participar de um projeto fotográfico bem interessante chamado 8 on 8. São 8 fotos publicadas todo o dia 8 por blogueiras de viagem e o tema do mês de outubro é infância.

Viajei muito pouco quando era pequena e achava que teria minhas asinhas cortadas quando meu filho nascesse.

Bom, acho que viajamos mais com ele do que sem ele e não deixamos de ir em locais tipicamente nossos e com isso afirmo viajar com criança é muito legal e o melhor: é possível fazer atividades de adultos com eles!
Querem ver?

1 – Me indicando algum moinho (ou seria algum passarinho)?

 

Visitamos a cidade de Kinderdijk na Holanda quando o Léo tinha 1 ano 1 mês. Ele dormiu praticamente todo o trajeto de Roterdã até Kinderdijk, acordando quando estávamos no meio de nossa caminhada e ele admirou as hastes dos moinhos rodando.

2 – E essa bola estranha aì?

 

No dia seguinte ao moinho, visitamos a cidade de Haia e fomos visitar o Museu do Escher. Como não estava cheio, deixamos o Leonardo livre para engatinhar (uma liberdade que ele não tinha muito aqui em SP, em nosso “apertamento”), mas o que ele mais se divertiu foi com a esfera do Escher.

3 – Posso tocar, papai?

Morávamos relativamente perto do Jardim Botânico de Berlim e resolvemos, mesmo no inverno, conhecer aquele lugar. Na época o Leonardo estava com pouco mais de 1 ano e 2 meses e aprendendo a caminhar.
Pela insegurança, ficou boa parte do tempo no colo do Thiago e estava sempre curioso em experimentar as texturas das plantinhas (em todas as fotos dele neste jardim botânico o vejo tocando nas plantas ou na terra).
O mais engraçado é que isso é algo que ele faz até hoje, com a diferença que agora ele chama as plantas pelas suas cores.

4 – Fazendo amizade com a amiga espanhola da mamãe

A Carmen, minha sorella spagnola, foi à Berlim me encontrar e obviamente, conhecer o Léo. E como ela não conhecia Berlim, fizemos um pouco de turismo. A encontramos em frente ao memorial do muro, na Bernauer Strasse e ele a adorou (ao fundo, um trecho do muro de Berlim).
Depois ainda fomos andando até um trecho do bairro judaico ver a antiga Sinagoga (Die neue Synagoge) na Oranienburger Str. e depois paramos para comer um delicioso Shawarma antes de ir embora.

5 – Um museu para ele chamar de seu


Em nossas últimas semanas de Berlim decidimos fazer os 5 museus da ilha do museu (+ a maravilhosa Gemaldegalerie). Foi uma besteira, visto que estávamos a 2 meses na cidade, mas havíamos escolhido deixar os museus para os dias que a cidade estaria mais gelada e o Thiago de férias (janeiro).
Foram 6 dias cansativos (fizemos 1 dia para cada museu), mas mesmo assim, o Léo não deu chilique. Chegou até a fazer sonequinha em alguns deles e a engatinhar em outros.
Na foto, carinha de sono em uma das portas presentes no Museu Pérgamo. Destaque: a camisetinha que o Leonardo usa eu mandei fazer para o Thiago de dia dos pais. Nela está escrito (usei a fonte dos Tartarugas Ninjas): “Eu curto arte com o papai” (ele tem uma maior com a escrita: “Eu curto arte com o Leonardo”).


Santiago no Chile é uma cidade Baby-Kids Friendly. Quer saber mais?


6 – Música clássica e museu no castelo

Não fiz foto dele lá, mas conseguimos assistir a uma apresentação de música clássica no Palácio Lobkowicz, dentro do Castelo de Praga, com o Léo. Foi uma indicação que nos deram por ser uma apresentação pequena, em um espaço pequeno. Usamos algumas “técnicas maternais” para que ele não desse “piti” (chupeta, mamadeira pronta para caso ele acordasse e barrinha de cereal infantil) e conseguimos ficar lá até o final (e ele não atrapalhou os músicos).

Depois, circulamos pelo museu da família com ele (com direito a quadro de Velásquez, Canaletto, Rubens e Brueghel o velho, muitos instrumentos e de Beethoven, encontramos a 3°, 5° e 6° sinfonia.

7 – Um lugar para ele no Castelo de Bratislava

Quando visitamos Bratislava fazia frio, mas não era tão rígido quanto o vento gelado de Viena ou de Budapeste. Com isso, conseguimos deixá-lo por mais tempo fora do carrinho. No castelo de Bratislava ele entrou andando (ele tinha 1 ano e 3 meses e tinha começado a dar seus passinhos). Foi lindo vê-lo caminhando lentamente pelo tapete vermelho do palácio, mas ele curtiu mesmo foi o café do museu, que reservou uma área para a criançada. No meio de “brincadeiras”, este painel de fotos do castelo o encantou. E sempre que podia, ele caia na gargalhada.

8 – Ele não é de ferro

E por mais que o Leonardo seja o bebê mais tranquilo e facinho do mundo (sim, morro de felicidades e orgulho ao ouvir amigas dizendo que se tiverem um filho, querem que seja como o meu), ele tem seus momentos.  E ele dá chilique, esperneia e grita (isso ele aprendeu agora na escolinha).
Durante essa viagem à Europa, ele passou a detestar o carrinho e eu o entendo. Ele estava começando a caminhar e, por causa do frio, além de o deixarmos mais tempo dentro do carrinho, ele ficava dentro de um “saco” de tecido quente que o protegia do frio (e ainda fechávamos o carrinho com uma proteção plástica contra vento e chuva). E é claro que, sempre que o colocávamos lá, ele “xilicava” (e com razão)!



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Gostou do Projeto? Neste mês a Polly do blog Diario de Polly registrou fotos interessantes de crianças durante algumas viagens. Confira lá!

 

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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

10 thoughts on “[8 ON 8] – Crianças também viajam (e nem sempre atrapalham os pais)

  1. Sim! A gente viaja com nossa pequena desde que ela completou 1 ano de idade e por mais que limite algumas coisas (horários principalmente), aproveitamos sempre todas as viagens. Só se adaptar, né?

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