Dicas para viajar de avião com um bebê
A compra da passagem:
Não tem muito segredo. Ao comprar a passagem (com ou sem milhas), insira a quantidade de passageiros (por exemplo: 2 adultos e um bebê).
Para a Argentina, voamos com a Aerolineas Argentina e nosso bebê, mesmo viajando no colo, teve que pagar 10% do valor da nossa passagem.
O mesmo ocorreu para o voo com a KLM para a Europa, porém, quando compramos um voo low-cost pela Easy Jet, o Léo pagou quase o valor integral da passagem. Na verdade, a 1° vez que vimos o valor (mas não compramos), a passagem Budapeste – Berlim custava 28€ adulto e 26€ criança (sem direito a um assento). Dai pensamos: “Vamos comprar então uma passagem para ele!“. Sò que não fizemos isso naquela hora e, na semana seguinte, a passagem adulto estava 42€ cada e a do Léo continuava 26€!
a) O que fazer caso você tenha esquecido de incluir o nome do filhote na passagem?
Ah, e não se esqueça dos documentos originais!
Que documentos apresentar para poder embarcar?
a) Esqueci de levar o documento original. O que faço?
Resultado: em frente ao check in tivemos que abrir tudo para localizar a tal bolsinha (mas ufa! Achamos!).
Até que idade uma criança pode viajar desacompanhada?
Viajando com bebê ou criança, posso fazer o check in online?
Porém, tivemos que fazer para a Easy Jet e percebemos que, se tivéssemos feito para o voo interno (Berlim-Amsterdã) da KLM, teríamos cortado fila.
Aprendida a lição – rs, quando fomos para a Argentina, saímos bem mais cedo e ainda encontramos o check-in vazio!
Onde meu bebê irá se sentar?
Algumas empresas cobram esse bercinho. A TAM cobra US$ 45 para voos na América do Sul e US$ 140 para outros continentes. (leia mais aqui).
Posso despachar o carrinho do bebê no avião?
a) Vale a pena viajar com carrinho e bebê conforto?
primeira vez e ele ainda não tinha o corpo durinho. Para ir lá e cá foi bastante útil, principalmente nos restaurantes. O mesmo ocorreu em nossa segunda e terceira viagem. O uso do carrinho foi perfeito.
Também levei meu sling canguru, mas é super cansativo caminhar com ele a tiracolo!
Posso levar mamadeira, papinha de bebê e frutas no avião?
As empresas não proíbem, mas não sei dizer se há restrições em caso de viagem para os E.U.A, por exemplo.Na primeira viagem (nacional), o Léo ainda era bebê e amamentava apenas no peito.
Na segunda viagem (internacional – Mercosul), ele comia fruta, papinha e Nan, além do peito.
Fiquei com receio de levar minhas papinhas congeladas, pois ficaríamos 6 horas aguardando um outro voo em Buenos Aires (mas se fosse direto, eu iria levar as papinhas congeladas em uma caixinha de isopor e uma sacolinha térmica – rs) e, por isso, levei apenas 2 industrializadas (vai que o Léo não curtisse), mas ninguém barrou.
O mesmo ocorreu com a água dentro da mamadeira e com o potinho com a fórmula em pó que levei na mala de mão.
Não ocorreu nada!
Levei para o voo mais 2 potinhos de papinha (e fiz a besteira de esquece-los lá – aqueles potinhos não são baratos – sniff), além de fruta, de água e de Nan (leite em pó). Não me barraram, mas me pediram para mostrar. A minha garrafa de água foi examinada em Amsterdã!
O raio X em Guarulhos foi Ok, assim como o de Amsterdã (o que me espantou), mas o de Berlin (Teguel) e o de Budapeste foi uma chatice!
1) Se seu bebê nunca comeu papinha industrializada, o faça provar primeiro antes de comprar uma (ou duas, depende da idade do teu bebê) para cada dia da semana. Pode ser que ele não curta.
2) Tente não acostumá-lo a comer papinha quentinha todo dia. As papinhas industrializadas o Léo começou a comer em temperatura ambiente.
As que eu preparo, eu as servia morna, e quando está calor, eu as servia quase em temperatura ambiente.
O mesmo eu fazia com a fórmula. Desta forma, se você não tiver como esquentá-las, ele não sofrerá tanto.
Você pode achar um absurdo, mas quando fomos para Rosário na Argentina, em maio de 2015, simplesmente não achamos em nenhum mercado ou farmácia do centro da cidade.
Países nos quais achei papinhas industrializadas:
Holanda: em todos os mercados (a maioria orgânica; parece ser ótima. O Léo gostou e achei o preço mais barato que outros locais europeus).
Alemanha: Achamos em mercados e nas drugstore como DM e Rossmann. Essas duas também estão em outros países da Europa Central e em todas que entramos, tinha papinhas e acessórios para bebês.
Praga, Viena, Bratislava e Budapeste: Nestas 4 cidades nós achamos aquelas Drugstore alemãs e em todas vimos papinhas. Em Viena procuramos papinha em 2 supermercados e não encontramos.
Além de papinha, é muito comum encontrar sucos, bolachas, barras de cereais e docinhos especializados para bebês. Segundo um colega alemão que leu o rótulo, a composição se apresentava como alimentos saudáveis.
Na Alemanha eu não encontrei Nan, mas achei o Aptamil e algumas marcas que parecem ser boas, como Milupa e Beba.
O que fazer para o bebê se sentir mais confortável durante a viagem?
Cheguei a levar na mala dele uma daquelas sungas/fraldas de tecido, mas acabei esquecendo de usar. Apenas para não correr o risco de vazar e sujar tudo (ele, eu, o avião – rsrsrs)!
* Leve uma bolsa de maternidade pequena com tudo fácil para uma troca de fralda emergencial. A minha, na ida, estava perfeita. Na volta, tinha minha carteira, minha garrafa de água, meu leque, tablet, celular e mais qualquer outra coisa que me atrapalhou horrores quando precisei.
Não sou expert, sou mamãe de primeira viagem, mas tente evitar usar os lenços umedecidos. O ideal é limpar a bundinha do teu filhote com um algodão umedecido em água.
Além da troca de fralda, isso evita a assadura.
Sei que em viagem é difícil, concordo que o lencinho é mais prático, mas tente evitar!
Em todo caso, saiba que existem pomadas para prevenção (essas que normalmente usamos, tipo hipoglós, bepantol e etc) e que existem pomadas para tratamento.
O pediatra do meu filho aconselhou o uso do creme-gel Cutizanol, que achei muito bom. Há também o Dermodex Tratamento, que tem genérico (Óxido de Zinco 200 mg e Nistatina).
Assim, quando o avião começou a se movimentar, coloquei o Léo no peito e ele fez toda a viagem mamando e dormindo! Se teu bebê não mama mais no peito, leve a mamadeira e/ou a chupeta! Nas duas viagens deu super certo (mas em ambas, ele mamava no peito).
* Leve algo que o faça lembrar de casa. Essa foi a dica de uma amiga. Alguns bebês estranham locais estranhos. A nossa pediatra disse que o ideal é ficar 15 dias no mesmo local com o bebê RN!
Como não iríamos fazer isso (ficamos apenas 8 dias em Gramado/Canela), levei uma naninha que minha irmã o deu e que eu deixo no berço e um travesseiro que eu usava como “bercinho” em cima do sofá. Sabe aqueles travesseiros tipo cervical? Eu tinha um de viscoelástico que não me adaptei. E eu usei com ele nos primeiros meses para deixá-lo em cima (pois ele não iria ter força para girar e cair). Não sei se foi a tranquilidade natural do Léo, ou as duas coisas que remetiam o “cheirinho” de casa, mas ele não deu nenhum trabalho.
O que levar na malinha de voo do bebê?
Leve fraldas, lenços umedecidos, chumaços de algodão, um tubinho de creme anti assaduras, 2 kits com body, calça e meia em caso de emergência, uma blusinha de frio (caso o ar condicionado estivesse forte demais), uma mantinha, mamadeira (caso ele use), chupeta (não se esqueça do prendedor), babador e paninhos de boca (o Léo baba e golfa demais) e leve algum brinquedo que ele goste (levei umas pulseirinhas com bichinhos que o distrai muito).
Neste caso, evite brinquedos com barulho e musiquinhas, para não irritar os outros passageiros.
Fiz também um post sobre como montar a malinha do bebê.