Onde se hospedar em Viña del Mar: Jaguar Hostel + Living

Jaguar Hostel

Jaguar Hostel + Living

Dos 16 dias no Chile, reservamos duas noites para Viña del Mar e nos hospedamos no Jaguar Hostel + Living. 

Sei que muita gente acaba fazendo Viña e Valpo em um bate e volta. E’ possível, claro, mas é uma pena (principalmente no verão)! As duas cidades são interessantes e, no nosso caso, também quisemos conhecê-las mais tranquilamente e sem correria.
Além disso, aproveitamos para usá-las como base para as vinhas de Casablanca (visitamos Veramonte e Emiliana).

Bom, o hostel Jaguar está localizado no centro da cidade (na parte chic – rsrsrsrs) em uma região tranquila e segura (caminhamos bastante a noite por ali) e perto do mar.

Avaliação do Jaguar Hostel + Living:
Sua avaliação online também é boa: TripAdvisor (4.5 de 5), HostelWorld (9.1 de 10) e HostelBookers (94%) (notas de ago/2017).

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Como ir pra Vina del Mar?

  • a partir de Santiago

O espaço entre os bancos. Esta foto é do TurBus.

Decidimos ir de ônibus até Viña.
Fomos até a estação Pajaritos e compramos passagem da Pullman Bus; tínhamos também a opção dTurbus. Escolhemos a primeira por causa do preço (pouca coisa mais barato – a passagem individual nos custou 3 mil pesos) e gostamos.

O ônibus é confortável e tem um ótimo espaço entre as poltronas! Na volta, fomos de Turbus e também gostamos. A diferença entre as duas basicamente é aquele encosto para as pernas (foto ao lado).

Como estávamos com o Léo, pegamos um taxi na rodoviária. O valor oferecido pelo taxista foi fixo (mas não me lembro agora), mas na volta fomos a pé até o metrô (com mochilas e o carrinho do Leo) e foi sussa.

  • a partir de Valparaiso

As duas cidades são próximas e coligada por uma linha de metrô que faz a costa das cidades (em alguns trechos é possível ver o mar). Pegue o metrô e desça na estação Quinta Vergara e caminhe por 15 minutos (ou pegue um taxi).
Chegamos também a pegar um micro ônibus na Av. Liberdad x 1 Norte que nos deixou perto da estação central de Valparaiso.

O caminho do hostel até o Metrô ou a Rodoviária

Veja neste link a cotação do peso chileno.

 


Localização do Jaguar Hostel + Living

O Jaguar Hostel se localiza em uma rua sem saída chamada Passage Massot 12, que começa na rua 2 ponente e se encontra entre a 5 e 4 norte (essa indicação é importante).
Como disse acima, está um pouco longe da estação Viña Del Mar Quinta Vergara do metrô (uns 15 min. andando) e da rodoviária (uns 18 min. andando), mas é fácil de chegar até lá andando, caso queira.

No entanto, a localização do hostel é boa e fizemos tudo a pé.

Ele fica a poucos passos do museu Fonck (com o Moai em frente), mais outros passos até o Palazzo Rioja.
No sentido oposto, está bem perto da Plaza Colombia (outro ótimo local para levar crianças para brincar e para ver o mar) e daquele ponto, fomos andando até o Relógio das flores, mas antes passando pelo Cassino e pelo Castelo Wulff (contornamos o mar. Foi lindo).

Além disso, as ruas daquela zona é bem tranquila e segura, com diversos bares, restaurantes e café.


Conhecendo o Jaguar Hostel + Living

A simpática Martha

A simpatia por esse hostel se deu ainda por email.
Nunca li tanto entusiasmo em receber 2 mochileiros brasileiros com um filhote.
Sério!
Ao chegarmos, a mesma simpatia e entusiasmo.

A Martha, a jovem mexicana que gerencia o Jaguar Hostel, nos recebeu muitíssimo bem; Enquanto fazia uma cópia de nossos passaportes, nos dava várias informações sobre a cidade, o que fazer, onde comer, como era o hostel (e ainda sobrou tempo para paparicar o Leo).
Ela parecia estar ligada no 220w!

De todas as infos, a que mais rimos: “Viña é uma cidade sísmica; isto é: sofre com terremotos. Não precisa se preocupar com as rachaduras que você encontrará. Essa marca significa que o prédio resistiu à fortes tremores“.

Medo eu não tinha muito; eu morei no centro e sul da Itália, bem na zona vermelha da placa tectônica (no último terremoto, os habitantes de uma dessas cidades foram desalojados e obrigados a saírem da cidade  por tempo indeterminado), mas achei muito divertido essa justificativa!

Ok, mas como é o hostel?

Bom, o hostel nada mais é que um casarão em uma rua super tranquila que foi dividido para receber viajantes. Creio que na parte frontal more os donos (vi a Marta e o filho saírem de uma portinha perto da sala do café da manhã) e o restante é dividido em quartos privados e coletivo. Quer dizer… acho que existem quartos coletivos. Nao cheguei a vê-los.

No térreo esta a sala de estar com o balcão de recepção e a sala do café da manhã / jantar. Ao lado da escadaria que vai para o 1° piso, está a cozinha comunitária (apenas para almoço e jantar. Durante o café, o uso é do pessoal do hostel).
Ainda nesta sala, uma imensa porta de vidro que nos leva para uma área externa de lazer. Estava frio, então ninguém estava por lá, mas na área tem churrasqueira, mesinhas, sofás e cadeiras.

No 1° piso estão os quartos. O nosso era o primeiro assim que terminava a escada. Havia um outro lance de escadas, mas não subimos!

  • Acessibilidade


A recepção se encontra no térreo e para entrar, há duas portas: a principal na lateral do corredor e a dos fundo (que dá para a área externa).
Em ambas há alguns degraus e eu acho que o degrau da área externa é menor.

A maioria dos quartos estão nos andares superiores e não há elevadores, mas vi uma chinesinha saindo de um quarto no térreo, então diria que este hostel é acessível sim!

Veja na foto como é uma das entradas.

  • A suíte

Ficamos em uma suíte no 1° andar, no quarto Aire, com uma cama de casal grande e banheiro privativo (embutido no quarto). Não sei se eles também teriam um bercinho, mas como o Leo não aceita mais, nem perguntei. Ele dormiu conosco.

O quarto não era muito grande, mas com um bom espaço.
Em um lado da cama tem uma cômoda com uma luminária. Não há armário, apenas um tipo de cabideiro e nos foi colocado um aquecedor elétrico (que deu conta do recado) e de uma TV que não usamos.

A vista da janela do quarto se dá para o pátio externo (os fundos da casa) e para outras residências. No entanto, um silêncio absoluto.

O banheiro do nosso quarto foi a coisa mais curiosa e que me remeteu a algum hotéis europeus. Para se criar uma suite, eles adaptaram um banheiro dentro do quarto já existente. A pia e o box do chuveiro ficam visíveis no quarto.

O que eu não curti é que eu não me dei bem com o chuveiro. A água quente demora um pouco para sair (até aí, normal), mas depois ela vinha muito quente e achei muito difícil regular o meio termo.

Sobre a limpeza da suíte e arrumação: foram impecáveis. Entraram no dia seguinte para arrumar o quarto, limpar o banheiro e trocar as toalhas!

  • Internet

Nao me lembro de ter visto na recepção algum espaço com computadores conectados à internet, mas tem Wifi por todo o prédio. A conexão é grátis e  o sinal é muito forte.
Ponto super positivo!!!!

  • A cozinha

Uma das razoes que me faz preferir hostel, além do preço, é a cozinha e a usamos em uma das noites na cidade.
Ela não é grande, mas é bem equipada; São duas geladeiras, dois microondas, mas apenas um fogão. Imagino que o espaço seja bastante disputado na alta temporada, mas para nós estava perfeito!
Ah, na área externa tem churrasqueira! Mas imagino que seja apenas para o verão!

 

  • O café da manhã

O café da manhã é gostoso e está incluso no preço da hospedagem; Ele é dado no térreo e eu acho que cada dia eles oferecem algo diferente.

Em nossa mesa tinha xícara para o chá, uma garrafa térmica e dois potinhos com geleia e manteiga, além do açúcar.
Ao sentarmos, colocaram em nossa mesa suco natural de laranja, um copinho com iogurte natural, geleia cremosa ao fundo e aveia (estava ótimo).  Para o Léo, a Martha apareceu com um iogurte de morango (que eu acho que era do filho dela, pois a vi trazendo de onde eu acho que seja sua residência).

Nos perguntaram se queríamos leite ou café e trouxeram pão torrado com ovos mexidos no 1° dia e um pratinho com pão e frios no 2° dia.
Ah, no 2° dia aquele  iogurte natural foi substituído por um iogurte de frutas.

 

Family hostel, Backpacker hostel ou Party Hostel?

Comentei no post da minha hospedagem em Santiago que na primeira vez que me hospedei em um hostel descobrimos na pele o que era um party hostel. Desde então, sempre que procuro um, vejo se ele não se encaixa nesta categoria (depois dos 30, a coisa muda. Chegando perto dos 40 entao…. rsrsrs).

Bom, o Jaguar Hostel talvez seja considerado um hostel para mochileiros, pelo menos é o espírito da Martha, mas se encaixa perfeitamente no meu quesito de hostel para família.
No entanto,  não sei se ele seria definido como um hostel festeiro (pelo menos não no inverno).

A nossa impressão

O Léo no meio do seu famoso “Pula, Pula!”

Bom, fomos no inverno e, caso você não saiba, é período de baixa temporada em Viña.
Apesar disso, o hostel não estava vazio e encontramos 3 chineses de partes diferentes que estavam no Chile aprendendo espanhol! Eles eram os mais comunicativos e curiosos e foi bastante divertido tentar falar em inglês com eles (porque tanto o inglês como o espanhol deles eram difíceis). Nossos encontros se davam quase sempre, mas o papo com eles rolou durante o jantar.

No entanto, a Martha, com toda sua simpatia e alegria, foi a responsável pela nossa estadia ter sido muito bacana. Sempre que aparecíamos no térreo, lá estava ela tentando brincar com o Léo ou saber o que havíamos visitado.
Inclusive, no 2° dia vimos que ela trocou o iogurte natural do Léo por um iogurte de morango da Danone. Acredito que ela tenha pego da própria geladeira para trocar com o do Léo (e eu fiquei sem graça de recusar! Não dou esse tipo de iogurte pro Léo).

Além da Martha, recebemos algumas dicas do Mathias sobre restaurante, mas o mais divertido é que ele nos encontrou na rua, observando o mar revolto e parou para saber o que havíamos feito, o que iríamos ver  e puxar papo!

 


Jaguar Hostel + Living

 /Jaguarhostel/
Passage Massot 12(se encontra entre a 5 e 4 norte)
 http://www.hosteljaguar.com/


Veja aqui uma lista de hotéis e pousadas para se hospedar em Santiago


Nossa hospedagem foi cortesia do Jaguar Hostel + Living, mas o texto reflete a experiência vivida por nós 3, sem qualquer interferência.


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🙂

 

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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

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